quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Diários Soberbos - Decepcionar-se.




Não preciso ficar medindo esforços pra conquistar o que queria, e por mais difícil que fosse, precisava aceitar a situação, e mover o que estava ao meu alcance para que ele fosse meu. Existia duas possibilidades, ele ser meu ou ele ser apenas meu.

Estavamos em frente ao meu apartamento, na esquina do café, estava escuro, as luzes da Time Square já estavam piscando, e as pessoas saindo. E ele estava ali, do meu lado, segurando minha mão.

- Você vai querer entrar? – perguntei.

- Não, eu sei que você precisa dormir, e então vou deixar você dormir.

- Você não incomoda Harry!

- Talvez outro dia, já está tarde, e eu também tenho escola.

- Tudo bem, meu celular está no seu bolso, quem sabe podemos nos ver depois. Espero sua ligação.

- Ah, claro! Meu bolso.

Harry deu um leve beijo em minha testa, e entrou no táxi.

Estava entusiasmada pela surpresa que era a aproximação de Harry comigo, e o termino do namoro com a namorada, e estava mais supresa porque agora, ele estava no meu coração e não queria que ele saísse, e isso tudo aconteceu em apenas 6 meses.

- Você chegou tarde, seu telefone não atende, onde você estava Cristina? Amanhã você tem aula, esqueceu? Você está totalmente louca, saí por aí com esse seu inglês, eu fique preocupada!

- Calma, eu estava em boa companhia.

- Quem? Posso saber? – e sentou-se no sofá, e chamou para que sentasse ao seu lado, era ridículo.

- Lembra aquele garoto, lindo, que entrou no café no inverno?

- Claro, e que eu lembre ele tem namorada.

- Eu acho que não tem mais, ele passou o dia todo comigo mãe.

- Eu vi ele hoje com ela, eles estavam aqui no café pela manhã. E você recusou descer pra tomar café como de costume.

- Com ela? Tem certeza mãe...

- Claro filha, a única coisa que ouvi foi “Te vejo amanhã na escola amor, vou relaxar a mente por aí”.

- Idiota.

Querido diário, amanhã vai ser verão, e quero aproveitar cada dia da minha vida com ou sem ele, e eu que achava que já tinha seu coração colado ao meu, talvez, estava indo tudo rápido demais. O dia apenas me ensinou que quando mais alto eu ia, mais a queda era maior, e eu espero que até lá, tenha alguém para me amparar quando caísse, e que de preferência, fosse alguém como ele, apenas ele.


My God, amazing how we got this far

It's like were chasing all those stars
Whose driver shining big black cars


domingo, 19 de dezembro de 2010

Capítulos anteriores de Diários Soberbos.

Para melhor qualidade do Blog, preciso que comentem, críticas e sugestões serão bem vindas.





Diários Soberbos - Apenas um olhar



- Oi – e lá estava eu no outro lado da rua, e antes que pudesse virar para sentir-me retribuída por seu olhar, os carros passaram por entre nossos corpos, e desapareceu.

Respirei fundo. Ele não me viu, apenas isso.

A vida era cruel, eu estava sendo cruel comigo, e só eu não conseguia enxergar, que aquilo, não era pra mim.

- Ei você? Achou que não ia responder seu Oi envergonhado? – E eu ainda não acreditava, ele estava atrás de mim.

- Você simplesmente desapareceu, como você...Parou aqui? Posso saber? – Perguntei ainda envergonhada.

- Eu voltei. Apenas pra dizer Oi. – e sorriu.

- Muito grata por não me deixar... – Não encontrava a palavra no meu dicionário inglês/português.

- Vacúo? Você é engraçada? Parece não saber muito bem as palavras, é bem direta?

- È que realmente não sei bem as palavras eu não sou daqui.

- O quê? È brasileira? Vem cá...Você é filha da dona do Coffe BR?

- È sim, talvez, sou.

- Que engraçado, e eu que pensei que você era apenas uma garçonete, agora realmente entendo sua gentileza.

Eu também pensei que pensaria a mesma coisa. Ele era a coisa mais linda daquela rua, entre tantas pessoas, ele parecia a mais linda, a mais simpática, a mais parecida comigo.

- Me desculpe sobre aquele dia, em especial, eu odeio aquele emprego.

- Entendo, desculpas aceitas, para onde está indo?

- Fazer compras. E você? – fiquei parada com minhas pernas tremendo e meu estomago gritando de fome, misturado com a emoção de tê-lo ali na minha frente.

- Fazer compras – e deu uma piscadela chegando um pouco mais perto – Como é o seu nome?

- Cristina – e sorrimos juntos.

- Fazer compras com a Cristina – e completou – Meu nome é Harry, pode me chamar de Justin Timberlake também, me acham muito parecido com ele.

Eu não estava entendendo absolutamente nada. A namorada ele estaria por perto? Eu estava entrando em colapso nervoso de tanto amor por essa criatura, que por sinal, fazia Justin Timberlake rastejar em seus pés.

- Que ironia, a Cristina é sua namorada? Aquela do café.

- Você é meio tonta não é? Vamos andando, ainda quero tomar café.

Fomos andando por entre a Time Square toda, ele entrava em todas as lojas comigo, eu estava atrás apenas de uma coisa, aquela que eu mais queria quando chegasse aqui. I Heart New York.

- Você está achando o que? – perguntou Harry quando estávamos sentados em um quiosque na calçada, bebendo um pouco de água.

- Você está esperando a Cristina? – perguntei.

- Que Cristina? Eu pensei que eu estava com você, como é seu nome afinal?

- Cristina. – eu estava mais confusa do que nunca, o chão petrificado, parecia apertar meus pés para que ficasse, e o céu já estava escurecendo, misturando-se com o cheiro dos perfumes das pessoas voltando para casa, eu havia passado parte do meu dia com ele, e eu ainda não havia entendido.

- Então. Eu passei o dia todo com você, não gostou?

- Não, quer dizer, eu amei, mas eu pensei que você estivesse falando de outra pessoa.

- Mas quem poderia ser Cris? Eu estou aqui, não estou?


Dei um gole maior no meu copo de água, eu não estava acreditando, seu principal interesse por estar aqui, era eu, eu, Cristina.

- Eu preciso ir. Você se incomoda?

- Não, quer dizer, sim. Posso deixar você em casa? - e levantou-se.

- Sim, claro.

E entre todos os olhares desatentos, buscando um pouco de atenção, eu havia achado alguém por mim, e que de ínicio, me parecia a pessoa mais errada para me dar essa devida atenção.

- Segura a minha mão Cristina, não quero perder você.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Diários Soberbos - Apenas sentimentos

- Só por curiosidade, como vai levar dois cafés nesse frio? – minha mãe perguntara ainda na cafeteira.

- È que minha namorada está com um pouco de medo de infestar seu café de lama, por causa da neve. – e sorriu.

Ótimo, ele tinha namorada, burra eu pensar que olharia para a garçonete mal educada.

- Obrigada, me desculpe por chegar assim, mas é que...Está muito frio. – e desapareceu.

- Desapontou foi minha filha?– e sim minha mãe já sabia que eu estava boba, boba por tamanha beleza naquele estabelecimento. Precisava de uma escola rápido, ou para ser mais precisa, pessoas.

- Azar o meu. Você é uma péssima mãe, repito, eu já disse que posso entrar em um colégio, eu posso me virar, eu não sei, só quero que me tire dessa esquina, e desse café o mais rápido possível.

- Você pode voltar para o Brasil se quiser.

- Vamos fazer um acordo? – cheguei meu rosto o mais perto dos olhos de minha mãe. – Elena, eu prometo, se eu for mal na escola, eu posso voltar, e não vou reclamar.

- Quem me garante que você vai cumprir?

- È minha felicidade em risco mãe, eu prometo que vou me esforçar o bastante esse último mês com as aulas de inglês com o Hutson.

- O juiz não vai gostar disso.

- Ele não vai gostar é de saber que você me tirou de outro país para me privar de estudar e me prender em um café chato, que não para de chegar pessoas, e sabe qual é a sua salvação? È que ainda entra pessoas interessantes.

- Tudo bem, você pode. Se você não for bem, você volta para o Brasil para morar com seu pai.

- Fechado. Agora eu vou subir, meu professor está chamando.

Já era noite, as luzes do meu quarto estavam apagadas, meu rosto apenas iluminado pela luz do luar, se direcionava apenas para a janela.

Levantei-me, e encostei-me ao vidro, meus olhos observavam as ruas cheias de casais, as luzes brilhavam nos prédios, o café dava lugar aos refrigerantes, cervejas, cinema, diversão,e eu estava apenas a sua espera. Ele havia ido muitas vezes depois daquele dia, e levado alguém junto consigo. E por uma parte gostava, porque eu sabia, que veria seu sorriso, e a minha maior vontade era de acordar, porque saberia que o veria de novo. Busquei minha cama como conforto, e meu diário estava ali, mas meu cansaço estava me dominando, mas em pouca palavras queria registrar um pouco de felicidade que ainda me restava, ou talvez esperança.

Querido diário, por um milagre, minha mãe resolveu me botar em uma escola, e espero que seja breve. E só de saber, que aquele garoto, aquele que eu olhei em seus olhos e vi o oceano, já tinha alguém nadando por lá. Já faz mais de um mês que o vira, e ainda não conseguia tirar aquela criatura da minha cabeça, mas quem ligava? Eu quero mais, e eu sei que posso conseguir. Minha capacidade de conseguir o que queria parecia menos eficiente quando ele entra naquele lugar, me sinto, impotente, e eu só sou capaz de me perguntar, onde está a velha Cristina coração de gelo?

Um mês depois.

Hoje era meu dia de folga, e como sempre eu ia fazer compras por Nova York, faltava apenas um dia, e eu já estaria fazendo meu colegial como uma adolescente normal.

Peguei minha calça grossa, meu casaco de costume, botei as luvas, e sair rumo a porta, e antes que minha mãe pudesse falar algo:

- Estou saindo, e não sei que hora volto, não seja má, eu não vou me embebedar, só vou comprar.

- Tudo bem. Quer um café?

- Vou atrás de algo mais gorduroso. Adeus.

EMPIRE STATE era maravilhosamente lindo, e muito enorme, pessoas pareciam formigas, mesmo no frio, passeando de um lado para o outro, correndo contra o tempo, cheias de agasalhos, e narizes vermelhos, misturando-se com os carros elegantes, e helicópteros a todo tempo carregando os empresários mais cobiçados de toda a América, e eu ainda estava a procura de alguém.

Era melhor correr, o sinal estava aberto. E antes que pudesse dar os primeiros passos, algo acontecera que não podia acontecer, e logo agora, e justo hoje, e como?

Era ele, com seu jeito inconfundível, e acima de tudo, estava sozinho, seus cabelos bagunçados, e seu casaco moletom junto com o capuz cobrindo seu rosto, cruzava comigo na faixa de pedestre, como será que estava olhando para ele? Eu o queria. Existia outra razão para falar algo fofo?

- Oi – e lá estava eu no outro lado da rua, e antes que pudesse virar para sentir-me retribuída por seu olhar, os carros passaram por entre nossos corpos, e desapareceu.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Diários Soberbos


Já era manhã de inverno em Nova York, as folhas do Central Park já estavam espalhadas pelo chão, e os flocos de neve, estavam entre eles, mais juntos do que nunca, formando a paisagem perfeita de um frio forte que ainda estava por vim, e eu já estava atrasada para descer as escadas, para trabalhar.Minha mãe é dona de um café aqui em Nova York, ele é muito famoso, as pessoas parecem viver aqui, é sempre bom quando o vejo vazio, significa sinal de descanso.

- Você é uma péssima mãe, sabe como é que é?

Peguei o avental do BR Coffe, e o vesti com a mesma fúria de todas as manhãs.

- Trato é trato, você quis vir, agora é melhor se acostumar, se quiser continuar.

- Você sabe que eu não queria, trabalhar, mas se é esse o preço para sair do Brasil, é, você até que é uma boa mãe. – e sorri.

- Ali, tem um cliente esperando, a sua bandeja rosa está na estante, mandei limpar especialmente pra você – minha mãe tinha um humor inacreditável, e eu ainda me deixava levar por suas promessa fails. – e não se esqueça meu amor, estamos em Nova York, fale inglês.

- I understand, mom. – e sorri.

O letreiro anda desligado, chamava mais atenção do que nunca, por entre as portas, observava as pessoas com seus casacos até o pescoço, contrastando com os grandes prédios, e o táxis indo e vindo por entre as ruas da cidade. Algo estava puxando meu avental.

- Você pode me ajudar? Preciso de um café com bastante açúcar, e um pão quente até queimar minha língua.

- Você pode repetir por favor – e sim, a tarefa de falar inglês estava ficando difícil.

Eu já estava cansada, minha mãe resolvera fechar para o almoço, e eu já tinha que subir, para esperar meu professor particular, minha mãe achava que entrar em uma escola seria difícil com meu inglês profissional.

Era uma derrota, já fazia 6 meses que eu estava aqui, e nenhuma amigo, além de Hutson, meu sabe tudo.

- Dá pra fechar essa porta antes que entre mais alguém e meu horário de almoço desça pelo ralo Tina?

E antes que eu pudesse jogar minha bandeja na pia, algo rompera o silêncio, e meus neurônios ferveram de raiva, entrara mais alguém.

- Desculpe, mas por favor, só preciso de dois cafés – e sorriu.

- Com tanta inconveniência, uma desculpa é pouco – e virei-me. Senti algo estranho a fitar seus olhos, azuis, seu casaco estava cheio de neve, e seus lábios roxos de frio, marcados, misturavam-se com seus cabelos pretos passando levemente pela testa – E eu acho que seu café sairá em dois minutos senhor.

A vergonha tomava conta da insegurança, e a incerteza se misturava com a esperança, será que justo agora, as coisas resolveram melhorar. Meu querido diário, vai começar tudo de novo, e que seja a primeira e a ultima que ele tenha vindo por aqui, mas o pior de tudo, ele entra e sai nos estabelecimentos dos meus pensamentos.

TO BE CONTINUED....


terça-feira, 26 de outubro de 2010

"Sul maravilha" ataca

Momentaneamente paramos para refletir sobre inúmeras coisas de nossa vida, e a dos outros também, isso nos prende no mundo mais do que devíamos.

Hoje estava na sala de aula ouvindo minha professora falar sobre o que outras pessoas achavam do nosso estado, chamado Maranhão.

È fato, de que não é nenhum lugar excepcional e brilhante de ser viver – assim como o Brasil como um todo - mas não se deixa de ver uma pequena luz no fim do túnel, voltando ao comentário de Jadilene, já ela falava de um programa chamado “Furo MTV” onde chamava-nos de lerdos e atrasados, dizendo que éramos o único estado que vivia dependente de uma oligarquia, durantes mais de quarenta anos, agora pergunto: Foram mesmo quarenta anos? Se foram, foram ininterruptos, vindo até, políticos até de menor calão do que nossa conhecida Roseana Sarney, como Jackson Lago, Cafeteira e entre outros, reproduzo aqui, parte de uma cena que acontecera em uma discussão na aula de português, e na sua opinião, o que tanto incomoda o modo de viver de maranhenses que nunca deixaram de enxergar a verdadeira identidade de sua nação em meio a pobreza e a falta saneamento básico em diversas áreas?

O fato de ainda sermos um estado que possuí pouco rendimento escolar, pouco saneamento, e pouca qualidade de vida não nos faz incapazes de racionar, e de sermos atacados pelo o conceito de lerdeza para toda uma sociedade que de uns anos pra cá vem libertando-se de um poder que se estende por todo Brasil, esse o episodio que incomoda tanta gente, Sarney é tão poderoso, quanto o próprio presidente do País.

Conclui-se que apesar de tudo o Maranhão possui belezas naturais e um patrimônio lindo e histórico, que retrata parte da história de um país explorado a tantos anos atrás e ainda sofre com isso. E além de tudo, somos pessoas trabalhadoras e batalhadoras de sonhos que carregamos de nossa infância como qualquer um, e críticas não produtivas envolvem-me de certo modo e faz com que eu me sinta no direito de responder a algo que aponta-nos como “pedra no sapato” de um país tão desigual quanto os que nós falamos em programas de humor, peço que parem para pensar em governos talvez piores na região sudeste como o de Garotinho, que trouxe consigo a família inteira para a política fazendo de seus eleitores verdadeiros babacas e sem direitos de falar que somos feitos de uma “Monarquia”, porque realmente, não temos culpa de Sarney está no poder, e você não, ou talvez o seu político não, e isso persistirá por muitos anos, porque a política não se faz apenas de nordestinos, mas sim de todo um país que vive em uma corrupção diárias por seu egoísmo, em busca do próprio prazer, sem verdadeiro consentimento de toda uma população que vive em busca de um lugar que cresça, sem ser alvos de piadinhas de programas de humor aqui, e em outros lugares a fora.

Aqui segue o vídeo dos ataques de um Estado que parece perfeito da Dani e do Bento.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Depois de milhões de anos


Oi, depois de milhões de anos eu vim aqui postar.
Sabe, tem muitas coisas acontecendo na minha vida, e sabe do que eu sinto falta? De compartilhar com alguem especial, e isso eu ainda não tenho.
Eu fui no show da banda Scorpions, tudo soava em um tom de despedida, claro. Cantaram os maiores sucessos da vida deles, mostraram as fãs no telão, animaram geral.
Outra coisa é que esse dias eu tô percebendo que as coisas estão mudando, as pessoas ao meu redor estão crescendo, umas mudando outras regressando.

E eu? Continuo crescendo e aprendendo com elas, e mesmo errando, tento tirar lições dos meus erros e fazendo minha vida melhor.
Se eu não consigo achar que o amor existe, é porque não o vejo, e porque não consigo vê? Porque sou cega, cega porque não consigo entregar-me de corpo alma, por medo.
Uma concepção de amor, me intriga de vez em quando, o Amor Platônico, não é nada do que você está pensando, estou dizendo da teoria que Platão fala sobre o amor - a gente idealiza o perfeito, e com o passar do tempo, o real acaba interferindo, e tudo se torna imperfeito, e no fim, a gente acha que as pessoas mudam, mas o que a gente sabe, é que elas sempre foram assim, só que não soubemos enxergar-las sem idealizar, o amor perfeito, o dia perfeito, a pessoa perfeita. Tudo parece se encaixar, deixar de amar pessoas pelo o que eu projeto delas, seria justo?
Eu prefiro agora, acreditar nas coisas bonitas da vida, e viver sem medo aquilo que chamamos de Destino.

"Leve-me na palma da tua mão, cego, sem perguntas nem porques."

domingo, 22 de agosto de 2010

Vicentinos, amo vocês.


-
Se sobrar água na pia ( Bote pro cachorro )
Se sobrar água no copo ( Beba logo)
È o rap, é o rap, é o rap da água.
È o rap, é o rap da água.

MEUS AMIGOS VICENTINOS, AMO VOCÊS DEMAIS.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eu preciso mudar, me desculpa?


O único ser capaz de regressar, de rever os erros, somos nós, seres humanos (se você for um animal, desculpe).

E sabe quando usamos essa qualidade? Quando estamos lá embaixo, quase no chão,prestes a cair, porque você sempre foi acostumado “ser quem você é” , “seguir seus princípios” e não liga ao simples fato de “mudar, porque o meu ser precisa disso”. Todo mundo muda, isso é lento, é devagar, mas para isso, é preciso começar.

As flores mudam, elas murcham, elas dão novas vidas, as borboletas mudam, de cor, de intensidade, de tamanho, elas saem de um casulo, não é? Nós então, é que mudamos. Ficamos velhos, mudamos as idéias, aproveitamos outras experiências, conversamos outras coisas, e sentimos D I F E R E N T E, rever os erros não é nada difícil, mas reconhece-los talvez, fure teu ego, ame seu coração, distraia a sua atenção das coisas ruins, e pare de atacar os outros, porque simplesmente você precisa se reafirmar, errar faz parte, é assim que se aprende.

Talvez eu precise mudar, muito mais do que eu acho que preciso. Minha sinceridade as vezes machuca, e eu nem me dou conta, até eu ficar assim, como eu fiquei. Triste, sem ninguém, apenas com a “pena” de algum olhar distante.

“Why oh why, tell me why not me.”

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O tempo?



Que palavra incerta, indefinida, curadora, eis o tempo.

No dicionário a palavra significa: Medida de duração das coisas, sucessão de dias, horas, momentos. No sentido Denise, algo que cura as feridas de uma criança cercada de dor e angustia, aquilo que é capaz de trazer alegrias, renovar idéias, mudar pessoas.
O tempo nada mais é, do que um instrumento do ser humano, ou apenas da vida, nos deixamos levar por ele, nos deixamos levar pelo poder pela qual ele é tão bom, o de "passar".
O tempo poder o remédio, poder ser a solução, a renovação, ou o problema, pode trazer tristezas assim como pode leva-las, sim, ele faz.
Pode ser o sim, pode ser o não, então deixa, "deixa que o tempo vai, cicatrizar, ele te trouxe até aqui, mas pode te fazer mudar".

segunda-feira, 5 de julho de 2010

I'll make ya BELIEVE

A nova geração esta cercada de medos e desapegos, mínimos resumos, grandes conquistas, e artistas que só querem vender.
O produto hoje não tem valor estimável, quanto mais caro, mais vagabundo, mas se for caro, eu vou querer usar e mostrar que eu to usando, não é?
Êta sociedade capitalista,que invade a privacidade humana, cercando a vida de regras e acabando com o real significado de “necessidade”.
Nada mais tem valor amoroso, tudo cercado de desconfiança, sem a mera percepção e aceitação da palavra “perdão”.
Juro que com o passar dos dias, olho para a feição das pessoas e não vejo mais verdade, não vejo mais olhares entre a multidão, juro que agora saio de casa, com medo do que eu possa encontrar, do que eu possa sentir juro que tenho medo de amar, porque hoje, a maioria só pensa no leve e rápido prazer, esquecemos o que realmente era bom, o que era se apaixonar.
Não espero mais nada de quem não quer esperar, não amo mais ninguém que não que amar, não confio em ninguém, que não quer confiar, não vou salvar ninguém, que não vai me salvar, e nem quer ser salva.
Oh Deus, me faça acreditar que outros dia virão.
“we could pretend that airplanes in the night sky are shooting stars”

sábado, 26 de junho de 2010

saudade, não é alok.


Saudade dói, dói tanto, que nem as lagrimas são o melhor remédio pra amenizar a dor, porque o que realmente a gente quer, é aquela pessoa do nosso lado.Penso que esses dias que eram pra serem os mais felizes, estão sendo os mais tristes e estressantes de todos os tempos, está sendo como se eu estivesse sem água, sem pão e sem chão, lutando eternamente para a sobrevivência interior do meu ser, sem saber para onde correr, vivendo, porque infelizmente ele vive, e felizmente, eu me fiz presente na vida dele de alguma forma, e isso me faz pensar antes de pensar em “quero morrer agora”.


Sinto saudades do leve abraço, do cheiro, do sorriso e daquele olhar. Aquele olhar que ao sorrir, se enchia de lagrimas de alegria e cercava meu coração de plena gratidão, por quê? Ele me faz feliz! Muito! .

Ele não ta aqui comigo, e talvez demore um mês pra ver tudo de novo, não sei se vou agüentar até lá, mas sigo firme nessa estrada sombria, onde só a dor me acompanha, sem luz, sem um guia.

Estrela guia, aparece no meu céu e me faz feliz!

domingo, 13 de junho de 2010

Homem, alok?

Eu fico me perguntando o quanto somos responsáveis pelos nossos atos, assim como nossos erros.

Vejo que a sociedade de hoje está totalmente voltada ao capitalismo feroz, e ganancioso, buscando vias fáceis e mais ou menos seguras para ganhar, dinheiro, prestigio e principalmente poder.

Queria que o amor tomasse conta de todas as mentes alienadas pelo dinheiro, e que todos parassem de buscar e inacessível e o irreparável.

Queria que a natureza continuasse forte, e que fosse aproveitada e bem cuidada, queria deixar, aqui o que hoje desfruto com tanto amor e prazer, as inúmeras tecnologias e palavras que hoje escrevo pensando em que o homem esta causando na minha rotina, para outras gerações que estão por vim.

Eu não posso salvar o mundo sozinha, nem mesmo o meu querer é poder, portanto, hoje faço minha parte, tentando pelo menos economizar o pouco que ainda me resta de esperança de vivermos melhor e saudáveis.

Mas mesmo assim, sou vítima do que os outros ainda não conseguem enxergar, que pra viver, precisa poupar, no caso, a natureza em si.




Escrevi no dia do meio ambiente, mas por falhas tecnicas não postei.

Musica do dia - Undisclosed Desires - Muse (será que é assim?) rs.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Melhores dias da minha vida, alok?

Saudades imensas das amizades antigas, até das mais recentes que com um piscar de olhos, sumiu de nossa visão e se arrastaram para outros lugares, amando outras pessoas, fazendo outras pessoas rirem. Eu que por pouco tempo passei e vivi com vocês, pude compartilhar minhas alegrias e minhas tristezas com vocês, bem que a maior parte da nossa amizade era só felicidade.
Eu sei que as vezes eu briguei, chinguei, jurei que nunca mais falaria, mas eu sempre voltava a vocês, eu sou absolutamente grata por Deus ter me dado tudo isso, porque agora sim, eu tenho tantas historias para contar.
Lembra dos “Testicidos”, e das loucuras com o tio que vendia o pano pra gente? {UASUHASUHASUHAUSHU}, e da ida ao centro só pra comprar meu cap. reto, ta ligado? (hoje guardo como lembrança), e dos melhores recreios de nossas vidas? Do cachorro quente que eu joguei em ti, e até hoje eu não pedi desculpas (desculpa Felipe), e do barraco contigo (thaynara).
OS MELHORES DIAS DA MINHA VIDA, foi com vocês, meu Deus, eu conheci o lado bom e ruim com vocês, descobrir que a vida não tem sentido se a gente não está perto das pessoas que nos amam, assim como a gente se amava, e muito.
Sinto falta dos risos, das musicas, das revistas que líamos nas aulas de Rosana (BASTA! DA LICENÇA?), e do “Bate? Maico Jekisu”
Amo vocês demais, do fundo do meu coração, felipetes!

domingo, 23 de maio de 2010

HAHAHA, alok?

Não há nada melhor do que apertar a tecla RECOMEÇAR, e tentar construir uma nova historia uma nova trajetória. Noites e dias já se passam rapidamente, e nem metade do que eu queria fazer está plenamente feito, e antes que eu fuja, eu queria dizer que te amar me faz feliz, mas não completamente.
Sinto que desde começo meus olhos estavam apenas direcionados a você e isso me prejudicou de tal maneira, que não conseguia enxergar além de mim, e de você. Perdi amores, amigas, silencio e paz.
Agora, nada melhor do que no meio da historia, tentar concertar o que fiz, e começar outras coisas, conhecer novas vidas, aplicar novas formulas ao meu mundo integrado de burrices e paixonites.
Aqui começa meu post sobre coisas idiotas da nossa vida.
Algumas coisas idiotas que me atentam todo dia. Sabe aqueles dias que você está de mal com a vida, e fica sentada olhando para o vazio pensando nos problemas e alguém chega e diz.
- O que tu tem?
- EU TÔ COM CATAPORA %$@%$@.
E quando você entra no MSN e alguém fala:
- Ei, tu sabe onde ta fulana de tal?
- TÁ NO MEU OLHO!
Não! E quando você ta na rua, e alguém te aborda e pergunta:
- Vai pra onde?
- VOU PRO INFERNO!
Sem falar quando você entra no MSN, e tem uma porrada de gente dizendo:
- To mal.
- QUE BOM!
FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU !



beijassos, "Baby I got this feeling, and i just can't hide" ♪



sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dia lindo, alok?

Hoje está sendo o dia mais feliz da minha vida, serio. Além de ser sexta-feira, tive uns momentos assim, muito legais! (kk)
Quando cheguei a minha escola, estava andando no corredor com Naataasha, como sempre, quando eu avisto minha Lorena Câmara, vindo, mexendo no caderno dela! Fui direto abraçá-la, e ela me surpreende com uma carta pra a “pretinha” dela, gamei total!
Ela dizia o quanto eu era importante, e o quanto ela tinha se apegado a mim, foi surpreendente pra mim, porque nos conhecemos tão pouco, mas nos amamos tanto! Correspondi-a com todo meu amor, falando também do quanto ela era importante, e o quanto eu necessito dela!
Fora isso! Assim que cheguei em casa, me deparei com a minha tia, opa! Ela tinha chegado das Ilhas Canárias, na Espanha! Fui correndo atrás dela também, e quando eu passei pela copa da minha cozinha, lá estava, um Cd preto, escrito “Enrique Iglesias, Insomniac” quase morri! Sai pelo corredor gritado “Eu ganhei, eu ganhei”. Depois, passei maior "perrengue", botei o meu Cd no DVD de Junior, e advinha o que acomteceu? Não queria sair! Eu fiz de tudo, até jogar o DVD no chão eu joguei, mas enfim, eu consegui, e estou escrevendo meu mais novo post com ele!

Foi o dia mais perfeito que pude ter! Além das mordidas de E.J. HAHA.
Musica de hoje – “nothing on you baby ♪”.
Beijassos, Denise Araújo !


segunda-feira, 17 de maio de 2010

paixão, alok?


Hoje eu acordei extremamente feliz, parecia que tudo ia dar certo, ou que pelo menos as coisas fossem ficar mais plenas e felizes! Mas não. Tinha que acontecer um trovão e BOOOOM! Acabar com meu sossego.
Já faz uns dias que eu estou querendo contar, e ainda não contei o que eu sinto plenamente com ele, mas o que eu tenho? Na verdade, nem sei ao certo que é que toma conta de mim todo final de tarde quando toca aquela musica, “Só quero te lembrar, de quando a gente andava nas estrelas” ♪, e quando eu me pego, sentada perto da janela, sentindo o vento como jamais faço nas manhãs mais lindas!
Isso ta me corroendo, me estragando e me machucando por dentro, porque por mais que eu obtenha seus carinhos todas as manhãs, naquela sala apertada, fria, e por mais que eu saiba que não passa de brincadeira, eu sei que é com todo carinho do mundo que eu recebo aqueles abraços e aqueles beijinhos de leve, além do belo olhar juntamente com o sorriso.
Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouviiir, ♪