quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Diários Soberbos


Já era manhã de inverno em Nova York, as folhas do Central Park já estavam espalhadas pelo chão, e os flocos de neve, estavam entre eles, mais juntos do que nunca, formando a paisagem perfeita de um frio forte que ainda estava por vim, e eu já estava atrasada para descer as escadas, para trabalhar.Minha mãe é dona de um café aqui em Nova York, ele é muito famoso, as pessoas parecem viver aqui, é sempre bom quando o vejo vazio, significa sinal de descanso.

- Você é uma péssima mãe, sabe como é que é?

Peguei o avental do BR Coffe, e o vesti com a mesma fúria de todas as manhãs.

- Trato é trato, você quis vir, agora é melhor se acostumar, se quiser continuar.

- Você sabe que eu não queria, trabalhar, mas se é esse o preço para sair do Brasil, é, você até que é uma boa mãe. – e sorri.

- Ali, tem um cliente esperando, a sua bandeja rosa está na estante, mandei limpar especialmente pra você – minha mãe tinha um humor inacreditável, e eu ainda me deixava levar por suas promessa fails. – e não se esqueça meu amor, estamos em Nova York, fale inglês.

- I understand, mom. – e sorri.

O letreiro anda desligado, chamava mais atenção do que nunca, por entre as portas, observava as pessoas com seus casacos até o pescoço, contrastando com os grandes prédios, e o táxis indo e vindo por entre as ruas da cidade. Algo estava puxando meu avental.

- Você pode me ajudar? Preciso de um café com bastante açúcar, e um pão quente até queimar minha língua.

- Você pode repetir por favor – e sim, a tarefa de falar inglês estava ficando difícil.

Eu já estava cansada, minha mãe resolvera fechar para o almoço, e eu já tinha que subir, para esperar meu professor particular, minha mãe achava que entrar em uma escola seria difícil com meu inglês profissional.

Era uma derrota, já fazia 6 meses que eu estava aqui, e nenhuma amigo, além de Hutson, meu sabe tudo.

- Dá pra fechar essa porta antes que entre mais alguém e meu horário de almoço desça pelo ralo Tina?

E antes que eu pudesse jogar minha bandeja na pia, algo rompera o silêncio, e meus neurônios ferveram de raiva, entrara mais alguém.

- Desculpe, mas por favor, só preciso de dois cafés – e sorriu.

- Com tanta inconveniência, uma desculpa é pouco – e virei-me. Senti algo estranho a fitar seus olhos, azuis, seu casaco estava cheio de neve, e seus lábios roxos de frio, marcados, misturavam-se com seus cabelos pretos passando levemente pela testa – E eu acho que seu café sairá em dois minutos senhor.

A vergonha tomava conta da insegurança, e a incerteza se misturava com a esperança, será que justo agora, as coisas resolveram melhorar. Meu querido diário, vai começar tudo de novo, e que seja a primeira e a ultima que ele tenha vindo por aqui, mas o pior de tudo, ele entra e sai nos estabelecimentos dos meus pensamentos.

TO BE CONTINUED....


terça-feira, 26 de outubro de 2010

"Sul maravilha" ataca

Momentaneamente paramos para refletir sobre inúmeras coisas de nossa vida, e a dos outros também, isso nos prende no mundo mais do que devíamos.

Hoje estava na sala de aula ouvindo minha professora falar sobre o que outras pessoas achavam do nosso estado, chamado Maranhão.

È fato, de que não é nenhum lugar excepcional e brilhante de ser viver – assim como o Brasil como um todo - mas não se deixa de ver uma pequena luz no fim do túnel, voltando ao comentário de Jadilene, já ela falava de um programa chamado “Furo MTV” onde chamava-nos de lerdos e atrasados, dizendo que éramos o único estado que vivia dependente de uma oligarquia, durantes mais de quarenta anos, agora pergunto: Foram mesmo quarenta anos? Se foram, foram ininterruptos, vindo até, políticos até de menor calão do que nossa conhecida Roseana Sarney, como Jackson Lago, Cafeteira e entre outros, reproduzo aqui, parte de uma cena que acontecera em uma discussão na aula de português, e na sua opinião, o que tanto incomoda o modo de viver de maranhenses que nunca deixaram de enxergar a verdadeira identidade de sua nação em meio a pobreza e a falta saneamento básico em diversas áreas?

O fato de ainda sermos um estado que possuí pouco rendimento escolar, pouco saneamento, e pouca qualidade de vida não nos faz incapazes de racionar, e de sermos atacados pelo o conceito de lerdeza para toda uma sociedade que de uns anos pra cá vem libertando-se de um poder que se estende por todo Brasil, esse o episodio que incomoda tanta gente, Sarney é tão poderoso, quanto o próprio presidente do País.

Conclui-se que apesar de tudo o Maranhão possui belezas naturais e um patrimônio lindo e histórico, que retrata parte da história de um país explorado a tantos anos atrás e ainda sofre com isso. E além de tudo, somos pessoas trabalhadoras e batalhadoras de sonhos que carregamos de nossa infância como qualquer um, e críticas não produtivas envolvem-me de certo modo e faz com que eu me sinta no direito de responder a algo que aponta-nos como “pedra no sapato” de um país tão desigual quanto os que nós falamos em programas de humor, peço que parem para pensar em governos talvez piores na região sudeste como o de Garotinho, que trouxe consigo a família inteira para a política fazendo de seus eleitores verdadeiros babacas e sem direitos de falar que somos feitos de uma “Monarquia”, porque realmente, não temos culpa de Sarney está no poder, e você não, ou talvez o seu político não, e isso persistirá por muitos anos, porque a política não se faz apenas de nordestinos, mas sim de todo um país que vive em uma corrupção diárias por seu egoísmo, em busca do próprio prazer, sem verdadeiro consentimento de toda uma população que vive em busca de um lugar que cresça, sem ser alvos de piadinhas de programas de humor aqui, e em outros lugares a fora.

Aqui segue o vídeo dos ataques de um Estado que parece perfeito da Dani e do Bento.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Depois de milhões de anos


Oi, depois de milhões de anos eu vim aqui postar.
Sabe, tem muitas coisas acontecendo na minha vida, e sabe do que eu sinto falta? De compartilhar com alguem especial, e isso eu ainda não tenho.
Eu fui no show da banda Scorpions, tudo soava em um tom de despedida, claro. Cantaram os maiores sucessos da vida deles, mostraram as fãs no telão, animaram geral.
Outra coisa é que esse dias eu tô percebendo que as coisas estão mudando, as pessoas ao meu redor estão crescendo, umas mudando outras regressando.

E eu? Continuo crescendo e aprendendo com elas, e mesmo errando, tento tirar lições dos meus erros e fazendo minha vida melhor.
Se eu não consigo achar que o amor existe, é porque não o vejo, e porque não consigo vê? Porque sou cega, cega porque não consigo entregar-me de corpo alma, por medo.
Uma concepção de amor, me intriga de vez em quando, o Amor Platônico, não é nada do que você está pensando, estou dizendo da teoria que Platão fala sobre o amor - a gente idealiza o perfeito, e com o passar do tempo, o real acaba interferindo, e tudo se torna imperfeito, e no fim, a gente acha que as pessoas mudam, mas o que a gente sabe, é que elas sempre foram assim, só que não soubemos enxergar-las sem idealizar, o amor perfeito, o dia perfeito, a pessoa perfeita. Tudo parece se encaixar, deixar de amar pessoas pelo o que eu projeto delas, seria justo?
Eu prefiro agora, acreditar nas coisas bonitas da vida, e viver sem medo aquilo que chamamos de Destino.

"Leve-me na palma da tua mão, cego, sem perguntas nem porques."

domingo, 22 de agosto de 2010

Vicentinos, amo vocês.


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Se sobrar água na pia ( Bote pro cachorro )
Se sobrar água no copo ( Beba logo)
È o rap, é o rap, é o rap da água.
È o rap, é o rap da água.

MEUS AMIGOS VICENTINOS, AMO VOCÊS DEMAIS.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eu preciso mudar, me desculpa?


O único ser capaz de regressar, de rever os erros, somos nós, seres humanos (se você for um animal, desculpe).

E sabe quando usamos essa qualidade? Quando estamos lá embaixo, quase no chão,prestes a cair, porque você sempre foi acostumado “ser quem você é” , “seguir seus princípios” e não liga ao simples fato de “mudar, porque o meu ser precisa disso”. Todo mundo muda, isso é lento, é devagar, mas para isso, é preciso começar.

As flores mudam, elas murcham, elas dão novas vidas, as borboletas mudam, de cor, de intensidade, de tamanho, elas saem de um casulo, não é? Nós então, é que mudamos. Ficamos velhos, mudamos as idéias, aproveitamos outras experiências, conversamos outras coisas, e sentimos D I F E R E N T E, rever os erros não é nada difícil, mas reconhece-los talvez, fure teu ego, ame seu coração, distraia a sua atenção das coisas ruins, e pare de atacar os outros, porque simplesmente você precisa se reafirmar, errar faz parte, é assim que se aprende.

Talvez eu precise mudar, muito mais do que eu acho que preciso. Minha sinceridade as vezes machuca, e eu nem me dou conta, até eu ficar assim, como eu fiquei. Triste, sem ninguém, apenas com a “pena” de algum olhar distante.

“Why oh why, tell me why not me.”

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O tempo?



Que palavra incerta, indefinida, curadora, eis o tempo.

No dicionário a palavra significa: Medida de duração das coisas, sucessão de dias, horas, momentos. No sentido Denise, algo que cura as feridas de uma criança cercada de dor e angustia, aquilo que é capaz de trazer alegrias, renovar idéias, mudar pessoas.
O tempo nada mais é, do que um instrumento do ser humano, ou apenas da vida, nos deixamos levar por ele, nos deixamos levar pelo poder pela qual ele é tão bom, o de "passar".
O tempo poder o remédio, poder ser a solução, a renovação, ou o problema, pode trazer tristezas assim como pode leva-las, sim, ele faz.
Pode ser o sim, pode ser o não, então deixa, "deixa que o tempo vai, cicatrizar, ele te trouxe até aqui, mas pode te fazer mudar".

segunda-feira, 5 de julho de 2010

I'll make ya BELIEVE

A nova geração esta cercada de medos e desapegos, mínimos resumos, grandes conquistas, e artistas que só querem vender.
O produto hoje não tem valor estimável, quanto mais caro, mais vagabundo, mas se for caro, eu vou querer usar e mostrar que eu to usando, não é?
Êta sociedade capitalista,que invade a privacidade humana, cercando a vida de regras e acabando com o real significado de “necessidade”.
Nada mais tem valor amoroso, tudo cercado de desconfiança, sem a mera percepção e aceitação da palavra “perdão”.
Juro que com o passar dos dias, olho para a feição das pessoas e não vejo mais verdade, não vejo mais olhares entre a multidão, juro que agora saio de casa, com medo do que eu possa encontrar, do que eu possa sentir juro que tenho medo de amar, porque hoje, a maioria só pensa no leve e rápido prazer, esquecemos o que realmente era bom, o que era se apaixonar.
Não espero mais nada de quem não quer esperar, não amo mais ninguém que não que amar, não confio em ninguém, que não quer confiar, não vou salvar ninguém, que não vai me salvar, e nem quer ser salva.
Oh Deus, me faça acreditar que outros dia virão.
“we could pretend that airplanes in the night sky are shooting stars”